Distúrbios de movimento involuntário, como o próprio nome sugere, são caracterizados por movimentos excessivos, anormais, que não dependem da vontade e não podem ser controlados pelo indivíduo afetado. Eles podem incluir um conjunto de sintomas, como tremores e distonias, e podem ser causados por diversas razões. Tremores são movimentos causados por contrações alternadas de músculos e podem ocorrer durante o repouso do corpo, quando a pessoa está em uma posição específica ou quando se movimenta. Seu ritmo e frequência variam de acordo com a enfermidade ou razão do problema. Distonias, por sua vez, causam movimentos de torção, posturas incomuns e tremores mais lentos. Ocorrem por causa da contração simultânea de dois grupos musculares, os agonistas e os antagonistas. Há ainda outras categorias de movimento involuntário, mas essas são as mais comuns e mais discutidas. Algumas das enfermidades atreladas aos distúrbios de movimento involuntário são:
- Doença de Huntington, problema hereditário que provoca a degeneração progressiva de células nervosas da região cerebral;
- Doença de Parkinson, uma doença degenerativa do sistema nervoso central, que é progressiva e crônica. Causada pela diminuição intensa de um neurotransmissor (a dopamina), gera também perda de equilíbrio;
- Degeneração hepatolenticular, uma doença hereditária autossômica recessiva, caracterizada pelo acúmulo de cobre nos tecidos do cérebro e fígado. Além de doença hepática, o paciente manifesta alterações neuropsiquiátricas.