excesso de peso

Excesso de peso vs. gravidez: entenda os ricos

O excesso de peso é um dos fatores de risco mais importantes para a maioria das doenças existentes. Em algumas ocasiões, os quilinhos a mais podem ser ainda mais perigosos, como na gestação. O ideal é, antes de engravidar, deixar o corpo o mais preparado possível. O porém é que o “positivo” chega, muitas vezes, sem planejamento. Em todos os casos, o importante é seguir um pré-natal de qualidade e adotar medidas que visam a diminuir o risco para mãe e bebê.

Estima-se que a mulher ganhe, em média, dez quilos durante os nove meses. É compreensível a dificuldade de manter o peso em uma fase marcada por grandes alterações hormonais, mas é necessário. Quanto mais elevado está o acúmulo de gordura, mais altas são as chances de a grávida desenvolver diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, aborto espontâneo e parto prematuro, e, por cesariana, há o risco de o neném nascer com peso anormal.

Estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, analisou 10 mil crianças americanas e concluiu que as crianças que nasceram acima do peso médio (4,5kg) tinham 69% de chances de serem obesas durante a infância. Na segunda série do jardim, 23,1% dos pequenos eram obesos. Já entre os que nasceram com o peso normal, essa taxa era de 14,2%.

Excesso de açúcar

O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher, contudo, o excesso de peso eleva o risco de desenvolvimento do problema. No período gestacional, a placenta libera hormônios que “bloqueiam” a ação da insulina, o que aumenta a carga de trabalho do pâncreas, que precisa produzir mais dessa substância. Em algumas mulheres, esse processo fica prejudicado, por isso o nível de glicose no sangue vai para as alturas, aumentando, assim, o risco de crescimento fetal excessivo (macrossomia fetal).

Pré-eclâmpsia

Trata-se do aumento da pressão arterial que ocorre, geralmente, após a 20ª semana de gestação. Estudos indicam que quanto maior o IMC pré-gestacional e o ganho de peso durante a gravidez, maior a chance de desenvolver pré-eclâmpsia, especialmente na forma grave, que pode necessitar de hospitalização, e, em casos extremos, o parto terá de ser induzido.

É sobre o que se come e quanto se come

Quando o assunto é alimentação e gravidez, há quem pense que tudo se resume a tomar suplementação de ácido fólico e ferro. Mas não, pois a situação é bem mais complexa e importante. É preciso, desde os primeiros dias de gestação, estruturar um cardápio que garanta o aporte de todos os nutrientes necessários à saúde da mãe e à do bebê.

O que se come e quanto se come também é fator determinante para evitar excesso de peso e todas as complicações relacionadas a essa condição. Outro ponto relevante para manter o nível de gordura em dia é a prática de exercício físico realizado sob supervisão, que respeite as limitações do organismo e esteja dentro dos protocolos de pré-natal.

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